segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Tempo.

Aquela música que não tive tempo de escutar; aquele filme que eu não tive tempo de ver; aquele beijo que eu não tive tempo de dar; aquele abraço que não tive tempo de sentir; aquela saudade que não tive tempo de chorar; aquela idéia que não tive tempo de pensar; aquele calhordisse que não tive tempo de reclamar; aquela discussão que não tive tempo de ter, aquela história que não tive tempo de escrever; aquela juventude que não tive tempo de viver; aquele frevo que não tive tempo de aprender e tocar.

Saudemos nossa vida, pois é a única que temos, é a única que passará e não poderemos aproveitá-la completamente, é a única que deixaremos coisas por fazer, é a única que guardaremos lá no fundo uma saudade sem tamanho da qual a recíproca não existe...

Portanto, tentemos não perder tempo (ou mais precisamente, intervalos de tempo) com besteiras, cansasos, futilidades, mágoas e tristezas. Deixemos para sentir tudo isso quando não mais tivermos tempo de sentir...

Viva!

2 comentários:

Felipe Corrêa disse...

Concordo com você meu caro. E faço suas minhas palavras: "o tempo dá voltas", e é nessas voltas que temos que apreciá-lo, pois apesar de repetidas, nunca mais serão as mesmas. Portanto vivamos, dancemos, amemos e aproveitemos cada segundo dado pelo tempo. Bom texto :)

Natália Corrêa disse...

o tempo é a imagem movente da eternidade... ai de nós, se não soubermos aproveitá-lo!
aliás, acho que todos deveriam fazer das suas palavras um manual a mais para a vida :D
belo texto e belo blog, sr. amigo do meu primo! (rsrs).