domingo, 17 de janeiro de 2010

Um certo trabalho, precisão.

Batida seca de martelo.
O som forte do serrote.
O que segue imediatamente a isso não é agradável
se, como eu, você pudesse vislumbrar o fim
não diria que perco meu tempo.

O fim não é a música por si, mas eu a faço!
Faço música! Digo isso porque
esse timbre só existe por minha causa,
só existe pelo meu suor,
sangue,
sentimento.

Quando toco o seu braço,
sinto o seu corpo,
Silêncio!
Tento escutar...
É como se você estivesse perto de mim.

Procuro com essa arte,
escutar sua voz mais de perto,
ouvir seus lamentos e felicidades,
nem que seja através das cordas
de um alaúde que eu sonhei um dia constuir.

2 comentários:

Felipe Corrêa disse...

Que lindo meu caro!!! belíssimo!!! eh como eu costumo dizew, a música instrumental não possui letras pq elas não são capazes de demonstrar todo o sentimo implicito na melodia de uma sinfonia... e tenho certeza q esse alaude sai, e o violino tb. Afinal, há pessoas que nasceram para tocar música, e outras que nasceram para construí-la, literalmente... e vc é sem dúvida uma delas. Grande abraço

Felipe Corrêa disse...

o vidro... :P